RS: gás natural terá investimento de US$ 1,250 bi


Com um investimento expressivo de US$ 1,250 bilhão garantido nesta quarta-feira na assinatura do protocolo de intenções pela governadora Yeda Crusius, entre o Estado e o grupo GásEnergy, a economia gaúcha terá a construção do projeto integrado de um Terminal de Recebimento e Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Porto de Rio Grande associado à uma Termelétrica em Ciclo Combinado a Gás Natural de 1 mil MW de potência.

O Rio Grande do Sul também será o primeiro Estado do Brasil a se credenciar para receber o gás vindo da camada pré-sal, GNL, de comercialização prevista para os anos de 2014 e 2015. Serão criados mais de 5 mil empregos.

O empreendimento energético, único no país, deverá ser modelo para outros projetos. Tem baixo impacto ambiental e vai gerar 1,2 mil empregos diretos, além de outros 4 mil indiretos durante as obras. Entrará em operação entre os anos de 2012 e 2013, após a liberação das licenças ambientais. Outra característica é a de viabilizar a construção de um gasoduto entre o Terminal e Porto Alegre (são apenas 300 quilômetros de distância), ou Pelotas, Bagé e outras regiões. O seu volume de gás será três vezes superior ao vindo ao RS pelo gasoduto Bolívia/Brasil.
Yeda Crussius comemorou os 1,2 mil empregos diretos e 4 mil indiretos na fase de obras: “O que estamos propondo é trabalho para povo gaúcho. Depois ela acrescentou: ” Este não é um projeto do Rio Grande. É um projeto que do Rio Grande do Sul se constrói uma nova matriz energética, com a confiança e os esforços construídos aqui.”

Depois da conclusão do investimentos, serão criados 200 postos fixos de trabalho. O Terminal pode ser duplicado ou triplicado rapidamente em acordo com as necessidades de energia.

Do investimento total de US$ 1,250 milhões, US$ 800 milhões serão aplicados na termelétrica e US$ 450 milhões no Terminal de Regaseificação de GNL (Tergas). O Terminal e a Usina Termelétrica de Rio Grande (Ute Rio Grande) constitui-se no primeiro terminal on shore no Brasil e o segundo na América do Sul.

Com capacidade inicial de processar 6 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, criando uma alternativa de recebimento de gás natural, essencial para a estabilidade e o crescimento da economia do Estado. A Gás Energy New Ventures terá como parceiros no grupo desenvolvedor do Tergás, o Fundo InfraBrasil/Santander e a Avir Geração de Energia. Na UTE Rio Grande, os parceiros são a Omega Engenharia e a General Eletric do Brasil.

GOV/RS

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