Arquivo do dia: dezembro 13, 2008

Ex-presidente da Nasdaq lesa milionários

Bernard Madoff, ex-presidente da bolsa de empresas de tecnologia Nasdaq, foi preso nesta quinta-feira acusado de liderar um esquema de fraude ao mercado financeiro. A fraude pode chegar a US$ 50 bilhões.

O esquema desandou quando investidores, afetados pela crise financeira pediram o reembolso de sete bilhões de dólares, no começo de dezembro. Os primeiros a saberem da fraude foram os dois filhos de Madoff. Foram eles que denunciaram o pai ao FBI.

Conselheiro de investimentos em Wall Street, o executivo participava de fraudes conhecidas como esquema Ponzi. O crime consiste em formar uma pirâmide de investidores iniciais atraídos por promessas de altos ganhos e que acabam remunerados com o dinheiro de quem adere ao esquema posteriormente.

Madoff, de 70 anos , praticava seu esquema a partir de sua empresa de investimentos, a Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, fundada em 1960.

A fraude de Madoff pode ser considerada uma das maiores da história dos Estados Unidos, atrás da falência da Enron, em 2001.

Ele pode pegar uma pena de até 20 anos de prisão e ser obrigado a pagar multa de até US$ 5 milhões.

A Nasdaq (Nacional Association of Securities Dealers Automated Quotations) é a segunda Bolsa de Nova York, depois do Stock Exchange, e concentra especialmente os papéis tecnológicos.

Uma longa lista de entidades e indivíduos, de famílias ricas americanas a fundos de investimento, reconheceu hoje à imprensa que perdeu bilhões de dólares em golpes atribuídos a Bernard Madoff.

Segundo a acusação, Madoff usou sua reputação como ex-presidente do mercado da Nasdaq e como filantropo para levantar uma gigantesca pirâmide financeira.

O acusado, de acordo com a investigação, oferecia rentabilidades razoavelmente altas, em torno de 10%, em épocas de altas do mercado, mas também durante as quedas da bolsa e pagava os investidores com os recursos que iam sendo investidos por outras vítimas.

No dia anterior a sua detenção, ele disse a seus colaboradores mais estreitos que nos cofres da empresa ficavam entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões, segundo o Departamento de Justiça.

Irwin Kellner afirmou ter perdido US$ 3 milhões em um processo que apresentou ontem e ao qual podem se somar outros investidores, pois está estruturado como uma ação coletiva.

Madoff, segundo a acusação, roubou grande número de famílias proeminentes de Nova York e Flórida, especialmente judias.

Além disso, enganou até entidades financeiras que dispunham de sistemas sofisticados de controle de seus investimentos. A Fairfield Greenwich Group disse que tinha colocado US$ 7,5 bilhões nos fundos de Madoff.

Segundo o jornal “The Wall Street Journal”, também perderam dinheiro o banco francês BNP Paribas, o japonês Nomura e o suíço Neue Privat Bank.

O Sistema de Saúde Judeu de North-Shore, em Long-Island, que opera 15 hospitais, revelou que perdeu US$ 5 milhões, e a Fundação Julian J. Levitt, outros US$ 6 milhões.

Madoff  já está em liberdade condicional após pagar uma fiança de US$ 10 milhões. As acusações contra ele acarretam uma pena máxima de 20 anos em prisão e uma multa de US$ 5 milhões.

Com Reuters e France Presse

CBS anuncia ‘Survivor’ no Brasil

Deserto de Jalapão

Deserto de Jalapão

Hoje, no Gabão, ao final da 17ª edição do programa “Survivor”, da rede americana CBS, vista por 100 milhões de telespectadores, será revelado que a 18ª temporada vai ser no Brasil, no “deserto verde” do Jalapão no estado de Tocantins.

O “reality show”, que já teve uma imitação no Brasil (programa “No Limite”, da Globo), oferece US$ 1 milhão ao vencedor.

As filmagens do Jalapão começaram no início de novembro e terminam em meados de dezembro.

Para gravar “Survivor” na região do Tocantins, os produtores concordaram plenamente em proteger o ambiente e seguir as diretrizes e leis vigentes do Brasil. A produção irá deixar a área exatamente da forma como ela foi encontrada.

O acampamento base da produção e as locações são regularmente fiscalizadas pelo Naturatins e, até o momento, todas as inspeções correram da forma esperada. O Naturatins tem afirmado, inclusive, que nossa produção é uma empresa modelo em termos de cuidado com o meio ambiente.

O episódio de estréia vai ao ar em 12 de fevereiro de 2009, nos Estados Unidos.

CH/NF

Denílson e Luciele di Camargo assumem namoro

A atriz Luciele di Camargo, irmã do cantor Zezé di camargo, e o jogador de futebol Denílson (dispensado nesta sexta-feira do Palmeiras), assumiram o namoro. Segundo amigos do casal, o romance já existe há um mês.

A primeira aparição pública do casal deve ser nesta noite, na estréia da nova turnê de Zezé Di Camargo e Luciano, em São Paulo, já que eles têm presença confirmada.

O último relacionamento sério de Luciele foi com o ator Marcos Pasquim. Os dois namoraram durante seis meses e terminaram em outubro 2007. Em fevereiro de 2008, ela trocou beijos com Marcelo Falcão durante show do Cidade Negra.

Recentemente numa entrevista Denilson disse que não pretendia assinar um novo vínculo de produtividade com o Palmeiras. O jogador tem propostas do futebol dos Estados Unidos e do Santos.

Agência JB/NF

Vídeo do cadáver de Marcelo Silva gera polêmica

Polêmica: Maitê Proença diz que \”foi muito bom Marcelo morrer\”

Cuidado: cenas fortes”.

É dessa maneira que o site do jornal O Dia avisa sobre o conteúdo de um vídeo publicado nesta sexta-feira (12/12) sobre o ex-marido da atriz Suzana Vieira, Marcelo Silva, morto na quinta-feira, no estacionamento de um flat na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Nas imagens, cenas do corpo vestido apenas com uma cueca, com uma mancha de sangue perto da cabeça.

Para o professor de direito da FMU Edson Knippel, o jornal pode ser alvo de processos judiciais.

“Essas imagens ferem o direito a intimidade, privacidade e dignidade da pessoa humana. No meu ver, a família do morto pode mover uma ação por danos morais. Houve um abuso da imprensa”, avalia.

Veja aqui o vídeo Polêmico do jornal O Dia

“O vídeo tem relevância jornalística”

Esse não é o entendimento do editor-executivo do O Dia, Henrique Freitas. Segundo ele, a imagem é de interesse público, já que o assunto foi tratado por toda a grande imprensa.

O secretário-geral da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (Arfoc), Alcyr Cavalcanti, o vídeo é desnecessário e não contribui com informações de interesse público. Porém, afirma que a decisão de publicar ou não cabe ao editor do veículo.

“A mídia, em geral, trabalha com o espetacular. Então, esses critérios de mostrar ou não ficam a cargo de cada jornal.

“A morte faz parte do mundo privado”

A exposição do vídeo com o cadáver também foi alvo de críticas do professor livre-docente aposentado da USP Manuel Carlos Chaparro. Ele defende o direito de livre expressão, mas argumenta que o uso da imagem pode causar danos a outros,  “a morte, culturalmente, faz parte do mundo privado das pessoas e das famílias e a veiculação de imagens como as publicadas no site do O Dia podem representar uma invasão de privacidade”, diz.

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