Porto Alegre: Vinícius Bertoncello Freitag, 17 anos, morreu após ser atropelado na madrugada deste sábado, no centro de Porto Alegre.
Ele estava na esquina da Avenida Loureiro da Silva com a Rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, quando foi atingido por um Uno. O jovem era natural de Caibi, Santa Catarina.
A vítima foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao Hospital de Pronto Socorro. O motorista fugiu, mas uma das placas do carro foi encontrada no local. (leia abaixo nota atualizada)
Vinícius cursava pela manhã o terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Monteiro Lobato, no centro da Capital. À tarde, fazia estágio na área de análises de sistemas na sede do Banrisul. À noite, voltava ao Monteiro Lobato para o curso técnico de informática. A conclusão dos dois cursos ocorreria no mês que vem.
Gremista, Vinícius era um adolescente comunicativo e alegre. Ele gostava de ouvir músicas de bandas como Fresno e de navegar na internet. Um dos seus passatempos preferidos era ligado à fotografia: eles gostava de fazer fotos suas e de amigos e de editá-las em um programa de computador. Tinha ainda um fotolog no qual postava essas imagens.
Vini foi sepultado na cidade de Caibi, onde nasceu, no oeste de Santa Catarina.
Atualizado em 03/11//08
O motorista que matou um adolescente atropelado em Porto Alegre tem carteira de habilitação provisória. Felipe de Oliveira, 24 anos, se apresentou na manhã desta segunda-feira à Polícia Civil. Ele atingiu com seu Fiat Uno o estudante Vinícius Bertoncello Freitag, 17 anos. O caso foi registrado na madrugada de sábado, na Avenida Loureiro da Silva, na Capital.
Em depoimento, Felipe alegou que ficou assustado com o que ocorreu, e por isso fugiu. De acordo com o titular da Delegacia de Delito de Trânsito, Gilberto Montenegro, o jovem afirmou que não sabia que era obrigação dele prestar socorro à vítima. Ele foi para casa, em Guaíba, e depois procurou atendimento em um hospital, já que estava ferido na mão. A polícia chegou ao motorista porque a placa do carro caiu no local do acidente. Embora Felipe tenha dito que dirigia a 60 km/h no instante da colisão, o delegado afirma que é bem possível, pelo tamanho do estrago, que a velocidade tenha sido maior.
Em depoimento, Felipe disse que teria vindo de Guaíba, cidade onde mora, para mostrar o Estádio Beira-Rio para a namorada, que estava no carro no momento do acidente.
O Detran já foi comunicado sobre o caso pelo delegado Montenegro. Após ouvir testemunhas do atropelamento e receber o resultado da perícia do automóvel, o delegado Montenegro pode pedir à Justiça a apreensão da carteira de motorista de Felipe.
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