Arquivo do dia: outubro 18, 2008

Cachaça brasileira não é rum

Um dos maiores entraves para as empresas brasileiras que exportam cachaça para os Estados Unidos é a obrigatoriedade de constar no rótulo das bebidas a expressão “Brazilian Rum”.

Essa definição americana para a cachaça descaracteriza o produto, gerando perda de identidade da bebida que é típica e exclusiva do Brasil.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), César Rosa, a cachaça está enraizada na cultura brasileira e precisa ser reconhecida como tal. Com objetivo de provar que o rum e a cachaça são produtos distintos, o Ibrac desenvolve ações, em especial nos Estados Unidos junto ao Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB), agência americana responsável pela autorização e controle da venda de bebidas alcoólicas.

A entidade contratou um escritório de advocacia nos Estados Unidos para em conjunto com a Embaixada do Brasil em Washignton representar os interesses dos produtores e acompanhar o processo de mudança de legislação. A contratação só foi possível após a assinatura de um convênio com o Sebrae, em Pernambuco, uma ação inédita já que é um Sebrae regional que apoia a ação.

Segundo registros do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), atualmente no Brasil existem cerca de 40 mil produtores, com 4 mil marcas, sendo que 99% são produtores micro, pequenos e médias empresas. O setor da cachaça também gera em torno de 650 mil empregos no País. De acordo com o presidente do Ibrac, a falta de reconhecimento internacional da cachaça é o principal empecilho para a comercialização da bebida no exterior.

Por falta de uma Lei que defina a identidade geográfica da bebida, a cachaça produzida no Brasil é conhecida nos Estados Unidos como rum brasileiro. Atualmente exportamos o equivalente a US$ 15 milhões do produto por ano. Se os mercados internacionais perceberem que se trata de um produto diferenciado, como prevê a Lei, podemos exportar algo em torno dos US$ 70 milhões.

InvestNews

“Jovem, solteira, pobre, busca um milionário”


Mulher posa com cartaz com a frase “Jovem, solteira, pobre, buscando um milionário”, durante a feira que apresenta produtos de luxo, Millionaire Fair Munich 2008, ontem, na Alemanha.

É duro ser rico nesses dias. Não são apenas os endinheirados vendo seus bens de valor mergulhar na crise financeira mundial, agora mesmo os pequenos destaques sobre a agenda social, tais como a Feira “Millionaire Fair”, em Munique, estão em risco de ser estragada por ruidosos grupos de  ativistas.

A feira especializada em bens de luxo só para os extremamente ricos em Munique abriu ontem, quinta-feira, em meio uma crise financeira e a  indignação das desigualdades crescentes. Diversos grupos sociais foram as ruas de Munique para protestar contra o evento.

Julie Gregson

Gol dará lanche no lugar da barrinha de cereal

A partir de 19 de outubro quem embarcar nos aviões da Gol não terá mais que se preocupar em comer somente barrinhas de cereais e amendoins.

A companhia aérea irá oferecer diversos tipos de tira-gostos doces e salgados acompanhados de bebidas e balas em vôos mais curtos e, em vôos com mais de duas horas de duração, sanduíches, snacks e pratos rápidos.

De acordo com a empresa, a susbstituição das tradicionais barrinhas não vai afetar os custos das passagens. “Vamos manter o conceito de simplicidade e praticidade, agregando mais opções ao nosso serviço de bordo”, ressalta o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior.

GOL/Uol

Saúde: sucesso dos Bee Gees ajuda salvar vidas

O hit disco dos anos 70 Stayin’ Alive, música-tema do filme Os Embalos de Sábado à Noite pode ajudar a salvar vidas, de acordo com uma reportagem publicada no jornal The Daily Telegraph deste sábado.

Oritmo da canção dos Bee Gees, segundo o autor da pesquisa, o médico americano David Matlock, da Universidade de Illinois, nos EstadosUnidos,ajuda os médicos a realizarem uma manobra conhecida como ressuscitação cardiopulmonar (CPR) mais eficientemente.

Estudos anteriores indicam que a CPR pode triplicar as chances de sobrevivência de pacientes com paradas cardiorespiratórias, mas para isso, precisa ser realizada no ritmo certo.

E é aqui que a música que embalou John Travolta no filme de 1977 pode ajudar: com 103 BPM
(batidas por minuto), ela é apenas três batidas mais rápida que o ideal – recomendado pela Associação Americana do Coração, de 100 BPM.

Emergência: A CPR é um procedimento de primeiros-socorros que consiste em aplicações ritmadas de pressão sobre o peito do paciente. Matlock, segundo o Daily Telegraph observou dez médicos e cinco estudantes de medicina realizarem a manobra ao som de Stayin’ Alive. Em média, eles mantiveram as compressões em 109 BPM. Cinco semanas mais tarde, o teste foi repetido, desta vez sem o auxílio dos Bee Gees.

O ritmo dos socorristas subiu para 113 BPM, mais rápido que o ideal, mas ainda no limite aceitável, segundo os médicos. O resultado do estudo deve ser apresentado ainda neste mês na conferência da American College of Emergency Physicians, a associação que reúne médicos de emergência americanos.

“Todo mundo já ouviu essa música na vida. Isso os levou a manter o ritmo, que é a coisa mais
importante”, afirmou Matlock. A idéia é que o clássico das pistas de dança seja usado como técnica para
treinar médicos de emergência. O método de treinamento já foi até recomendado pela American Heart Association.

“O tema Stayin’ Alive (Mantendo-se vivo, em tradução livre) é bastante apropriado para a situação”, brincou o autor da pesquisa, de acordo com o jornal.

Daily Telegraph

Porto Alegre: Fogaça amplia vantagem

José Fogaça (PMDB) ampliou sua vantagem nas intenções de voto em relação a Maria do Rosário (PT) na disputa em segundo turno pela Prefeitura de Porto Alegre. Na menção estimulada, Fogaça obteve 54,5% das preferências dos eleitores ouvidos na segunda pesquisa Correio do Povo/Methodus após a eleição do dia 5, uma vantagem de 17,5 pontos percentuais sobre Maria do Rosário, que ficou com 37%.

Na pesquisa anterior, publicada dia 13 de outubro, a vantagem de Fogaça era de 12,5 pontos percentuais. Se forem considerados apenas os votos válidos, excluindo-se os eleitores indecisos e os que pretendem votar em branco ou anular o voto, a vantagem de Fogaça é de 19 pontos percentuais, pois seu índice vai para 59,5% e o de Maria do Rosário passa para 40,5%.

Na pesquisa anterior, eles obtiveram, respectivamente, 56,8% e 43,2% dos votos válidos, com uma diferença de 13,6 pontos percentuais em favor de Fogaça. Na eleição de primeiro turno, Fogaça teve 43,8% dos votos válidos. Maria do Rosário, a segunda colocada, ficou com 22,7%.
Na menção espontânea da pesquisa, na qual foram ouvidos 1.050 eleitores de diversos bairros da Capital, Fogaça também é o nome mais lembrado, registrando 52,3% das citações. Maria do Rosário aparece com 35,5% das citações. Em relação à pesquisa anterior, o percentual de José Fogaça cresceu 1,6 ponto percentual, enquanto o da candidata do PT registra queda de 2,5 pontos percentuais. O

levantamento aponta que o percentual de eleitores ainda indecisos é de 7%.
A pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus também perguntou aos eleitores ouvidos em quem eles votaram no dia 5.

CP

Ulbra admite vender parte de seu patrimônio

A Ulbra anunciou que vai vender terrenos e hospitais no Rio Grande do Sul a fim de pagar as dívidas – R$ 2 bilhões só com a União, segundo a Justiça Federal de Canoas. A Ulbra, que tem 39 mil alunos no Estado, viu sua situação financeira se agravar em setembro, quando perdeu o certificado de filantropia, que garantia a isenção de pagamentos de impostos federais.

Também nessa sexta-feira, se encerrou o prazo para que a universidade pagasse o salário de setembro de cerca de 2 mil professores. Como não houve o depósito, a instituição está sujeita a pagamento de multa. A Ulbra não tem previsão para depositar o salário.

O sindicato dos professores da rede privada de ensino do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS), que representa a categoria, entrou com nova ação na Justiça. O objetivo é garantir o pagamento por meio de uma intervenção nas contas e no patrimônio da Ulbra.

A Ulbra admitiu que sofre reflexos da crise financeira internacional. ‘Nos últimos dez anos, a universidade fez vultuosos investimentos em Educação e saúde e, com a redução do crédito, não consegue saldar empréstimos efetuados nem contratar novos financiamentos’, avaliou o advogado da instituição, Reginaldo Bacci.

Segundo ele, está sendo elaborado um plano de reestruturação, incluindo a venda de vários ativos e patrimônios que não são ligados à atividade-fim da Ulbra, que é a Educação.
‘A negociação envolve hospitais, plano de saúde, terrenos e uma fábrica de produtos farmacêuticos em Caxias’, disse Bacci. A intenção é reduzir despesas, renegociar contratos, alongar o perfil da dívida e focar a gestão de pessoal em resultados.

O advogado acrescentou não estar se cogitando, no momento, demissão de pessoal. Sobre a dívida tributária de R$ 2 bilhões, informou que a Ulbra reconhece apenas cerca de R$ 300 milhões, e que está discutindo os valores na Justiça.  Foi negado que a Justiça tenha pedido a prisão do reitor Rubem Becker por não ter feito depósito de penhora de execução fiscal. Mas um pedido de habeas corpus foi concedido pelo TRF/4ª Região.

Na próxima semana, deverá ser julgada uma Ação Cautelar de Arresto ajuizada pelo Sinpro/RS para pagamento de salários dos cerca de 2 mil professores da Educação Superior da Ulbra (em atraso pela quarta vez este ano).

CP/NF/ULBRA

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