Na expectativa de um desaquecimento da economia decorrente da crise financeira mundial, redução dos prazos de financiamento e alta dos juros, a General Motors (GM/RS) de Gravataí tem hoje o seu primeiro day off (descanso), de três agendados para este mês: os próximos dois dias sem funcionamento serão 20 e 31.
Ao todo, a fábrica e os 18 fornecedores sistemistas, com 5,2 mil empregados, deixarão de produzir de 2.865 veículos (Celta e Prisma). A GM também retirou os 22 minutos extras da jornada de trabalho diária dos trabalhadores.
Com o corte dos 22 minutos, a GM/RS deixa de produzir 17 veículos por dia – são fabricados 50 carros por hora, ou 880 por dia.
Ontem pela manhã, o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí reuniu-se na GM com o diretor de assuntos trabalhistas e relações sindicais da GM do Brasil, Artur Bernardo Neto. ‘Ele mais ouviu e pouco falou’, disse o coordenador de atividades sindicais no complexo, Valcir Ascari. ‘Só queremos garantir os empregos.’
É tensa a situação em Gravataí, porque os 5 mil empregados do complexo da GM temem perder os empregos e entregaram documento à direção da montadora pedindo que faça de tudo para não promover demissões.
A GM resolveu fechar a fábrica na segunda-feira, retomará os trabalhos na terça, mas parará novamente no dia 31, decisão que se seguiu ao corte de horas extras.
Ocorre que as exportações já caíram de 90 mil para 80 mil unidades e nada garante que não cairão mais ainda. Em outubro serão fabricados quase 3 mil carros a menos. A média de produção mensal é de 19,3 mil carros.
Comentários
Gostaria de saber como ficou a Gestao de Pessoas nessa empresa durante a crise mundial.Obrigada!!
Gostaria de saber sobre a crise afetada na General Motors,uma publicação mais recente,deste ano.Ok!Obrigada.