A saída de Ronei Ferrigolo (foto) da presidência da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs) já era esperada.
Ferrigolo foi citado em reportagem da Revista Veja por ter supostamente recebido complementação salarial da Federasul quando assumiu o cargo, em setembro do ano passado. O Ministério Público investiga o caso.
Outra suspeita, a de que ele seria sócio oculto de uma empresa que presta serviços para a Procergs, é objeto de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado, que está em fase de conclusão.
Ferrigolo tentou manter-se no cargo,mas sua situação ficou insustentável após a denúncia na Veja de que ele recebeu uma complementação salarial paga pela Federasul.
Além disso, o Tribunal de Contas do Estado investiga uma licitação da Procergs, sob suspeita de irregularidade envolvendo a empresa Processor, da qual Ferrigolo era sócio. Em nota oficial, Ferrigolo diz que foi vítima de “denúncias covardes e anônimas” que expressariam “resistência a um projeto de mudanças”. A saída do presidente da Procergs engorda a lista de secretários e dirigentes de estatais afastados desde o início do governo Yeda Crusius (PSDB). A lista é longa. Alguns dos principais casos:
Ênio Bacci – Segurança Pública
José Francisco Mallmann – Segurança Pública
Vera Callegaro – Meio Ambiente
Luiz Fernando Zacchia – Casa Civil e Sedai
Cezar Busatto – Casa Civil
Delson Martini – Secretário Geral de Governo
Ariosto Culau – Planejamento
Flávio Vaz Netto – Detran
Nelson Proença – Desenvolvimento e Assuntos Internacionais
Paulo Azeredo – Obras
Paulo Fona – Porta-voz e Comunicação
Cel. Edson Ferreira Alves – Brigada Militar
Renato Breunig – Fepam
Marcelo Cavalcanti – “Embaixador” do RS em Brasília
Qual será a próxima cabeça a rolar?
do Blog: RSUrgente