Um caminhão que transportava toras de madeira e um microônibus da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Vitória do Palmar colidiram frontalmente, pouco antes das 6h desta quinta-feira, no km 470,9 da rodovia Chuí-Rio Grande (BR-471), em Rio Grande, no sul do Estado. Pelo menos sete pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas.
No caminhão, placas ICB 2331, de Rio Grande, que seguia em direção a Santa Vitória do Palmar, estavam o motorista e uma passageira. Ambos foram encaminhados em estado grave para o hospital Santa Casa do Rio Grande. No microônibus, além do condutor, viajavam 25 pacientes, conforme a secretária municipal de Saúde de Santa Vitória, Vera Regina Martins Netto:
— Como a cidade não tem capacidade para tratamentos de alta e média complexidade, como quimioterapia, ressonância magnética, hemodiálise e tomografia, costumamos levar os pacientes para Pelotas ou Rio Grande.
Até o final da manhã o trânsito estava em meia pista nos dois sentidos no local da colisão. O caminhão e o microônibus ainda estavam na pista, mas já havia um guincho para removê-los. Todos os feridos haviam sido levados para hospitais da região. Os corpos das vítimas seguiam no asfalto, sob cobertores, aguardando remoção.
Seis das sete pessoas que morreram logo depois da colisão entre um microônibus e um caminhão na BR-471 em Rio Grande tiveram os nomes confirmados. Zero Hora aguarda a confirmação do sétimo para divulgá-lo. Confira os quarto:
Maria Elisabeth Rocha Pereira, 50 anos
Depois que parou de trabalhar em uma floricultura, havia cerca de 10 anos, a dona de casa Maria Elisabeth Rocha Pereira, 50 anos, passou a se dedicar aos doentes. Na madrugada de ontem, ela estava no microônibus acompanhando o pai, Plínio Rocha, 75 anos, que faria uma consulta médica em Rio Grande.
— Ela vivia cuidando dos doentes e sempre prestes a ajudar os outros, era quase uma enfermeira — conta o marido, o pedreiro José Brasil Pereira, 60 anos.
Moradora do Bairro Coxilha, Maria Elisabeth era muito conhecida pela disposição de ajudar os outros. A viagem mais recente havia sido também para acompanhar o pai, há cerca de dois meses. Maria Elisabeth deixa o marido e um filho, o balconista de farmácia Alexsandro Rocha Pereira, de 29 anos.
Plínio Rocha, 75 anos
Um ano depois de extrair a bexiga devido a um câncer, o aposentado Plínio Rocha, 75 anos, tentava levar uma vida normal. A ida a Rio Grande, que lhe interrompeu a vida, seria apenas para fazer exames de rotina, dentro de um cronograma estabelecido para o acompanhamento médico.
Dos seis filhos, era acompanhado pela dona de casa Maria Elisabeth Rocha Pereira, 50 anos, que também morreu no acidente. Devido às limitações impostas pela doença, havia parado de trabalhar. Humilde, dedicou-se durante anos a serviços de jardinagem, capina e poda de árvores, o que lhe rendeu muitas amizades na cidade.
Vera Luciana Rodrigues, 41 anos
Marcos Munhoz Aguero, 46 anos
Inedina Maria Rosa da Silva, 43 anos
– Sonia Regina Santos Machado, 42 anos
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Comentários
que Deus possa confortar os familiares pois so ele pode nos dar conforto numa hora dessa
que Deus possa confortar os familiares pois so ele pode nos dar conforto numa hora dessa
meu pai e meu irmao estavao no microonibus e eu estava apavorado nao sabia oque fazer .tchau