Arquivo do dia: setembro 6, 2008

Identificado o homem que fez as escutas da ABIN

Reportagem de capa da revista Isto É identifica no agente Francisco Ambrósio do Nascimento, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o espião que coordenou na Polícia Federal uma equipe que fez a escuta de 18 senadores, 26 deputados, de ministros do Judiciário, da ministra Dilma Rousseff e do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Conforme a reportagem, Nascimento, ex-agente do extinto Serviço Nacional de Inteligência (SNI), foi uma espécie de braço direito do delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha, “funcionando com elo entre Protógenes e agentes da Abin” cedidos à operação.

A reportagem sustenta que foram gravadas milhares de horas de diálogos telefônicos, realizados monitoramentos e centenas de filmagens “que compõem as entranhas da Satiagraha”. Muitas das escutas extrapolaram as autorizações legais da Justiça, entre elas a que gravou a conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), segundo a reportagem. As escutas também teriam sido feitas em telefones de “advogados, lobistas e inúmeros jornalistas”.

Segundo a reportagem, Nascimento e os agentes da Abin envolvidos na Satiagraha – a operação na qual chegou a ser preso o banqueiro Daniel Dantas – se instalaram em uma sala do Máscara Negra, como é chamado o prédio-sede da PF em Brasília. Apesar disso, segundo a reportagem, nem o diretor da Divisão de Inteligência, delegado Daniel Lorenz, nem o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, “sabiam das missões confiadas ou da autonomia concedida ao espião”.

Ambrósio Nascimento usava crachá e senha de funcionária da PF para entrar no prédio e usar os computadores sem deixar rastros, segundo a Isto É.

Detalhe: Ele é aposentado, no acórdão AC-1996-30/05-1 do TCU do TCU, de 2005, trata da legalidade da aposentaria de Francisco Ambrósio do Nascimento. Portanto ele já estava aposentado em 2005.

Se Ambrósio estava prestando serviços à alguém não era ao Estado Brasileiro.

Isto É

Solteira do “Ana Maria Braga’ já fez filme erótico


A carioca Luhanna Melloni, que está procurando um namorado no Agora Vai, quadro do programa global Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, já apareceu em um filme erótico, segundo a coluna Zapping do jornal Agora.

Sobre Luhanna, que gravou filme erótico para o Multishow, no programa “As Pegadoras”  e que estava procurando namorado no “Mais Você”, de Ana Maria Braga, a Globo diz: “Sim, ela fez essa participação, pois é uma atriz, o que não a desqualifica para participar do programa”. Luhanna Melloni também pode ser encontrada em citações nas seguintes matérias:

Participação no programa “Superbonita”
Candidata a Musa do Atlético Paranaense

Zapping

Ana Maria Braga estréia reality culinário

A apresentadora Ana Maria Braga estréia um novo quadro, em seu programa matinal na Globo, o “Mais Você”, na próxima segunda-feira (8). No “Super Chef”, 14 jovens competidores participam de provas culinárias durante 11 semanas.
Os quitutes preparados por eles serão colocados à prova do júri e do público. O quadro será uma espécie de reality show, já que os participantes ficarão boa parte do tempo em confinamento, informou a Globo.

O vencedor conquistará o “toque”, o chapéu tradicional usado por um chef, além de ganhar o prêmio de R$ 50 mil.

O quadro terá edição de Rodrigo Dourado, que já participou da edição do principal reality da Globo, o “BBB”. A direção do “Super Chef” é de Pedro Carvana, Creso Eduardo Macedo, Eduardo Aguilar e Claudia Machado.

O programa “Mais Você” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 8h, com direção de Vivi De Marco e direção de núcleo de Boninho.

Globo

Livro: Aventuras e desventuras no rock gaúcho


“Um exercício de memórias e de pensar livre e objetivamente uma cena rockeira que existe desde os 60 e 70 no Estado dos Farroupilhas” – é assim que o músico e produtor Egisto Dal Santo descreve a sua obra. O livro é uma reunião de notas das muitas histórias vividas por Egisto, ilustradas com dezenas de fotografias.

Egisto Dal Santo é nome conhecido no underground gaúcho, pioneiro dos discos de rock alternativo e independente no RS. Como músico, atingiu reconhecimento nacional com a anárquica Colarinhos Caóticos e a metaleira nacionalista Elektra.

Produtor musical, participou da fundação de selos como Antídoto e Stop Records e destacou-se em trabalhos como A Sétima Efervescência, lançando Júpiter Maçã, As 15 mais da Ipanema FM (dois volumes contando a história do rock gaúcho), Baladas do Bom Fim (homenagem a Nei Lisboa com 14 artistas da nova geração), além de ter lançado várias bandas importantes como Charles Master (solo), Bebeco Garcia & O Bando dos Ciganos, Spacequera,Tequila Baby, Walverdes, Acretinice Me Atray, Maria do Relento, Cowboys Espirituais, entre outras.

Egisto foi premiado quatro vezes com o Troféu Açorianos de Música e atualmente atua na banda Histórias do Rock Gaúcho, que resgata a memória do que aconteceu de mais interessante no cenário musical gaúcho dos anos 60 até hoje. O livro é Impresso em papel reciclado.

Editora: Armazém Digital Preço: R$ 31,00 Associado do Clube: R$ 22,50

Recomendo!

NF

Presidente do STF é contra mais servidores

Um dia após o Senado ter aprovado, em sessão noturna, o projeto de lei que autoriza a criação de 1.513 novos cargos no Poder Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Ferreira Mendes, afirmou, em entrevista à imprensa, que teria se oposto à proposta caso tivesse sido informado de sua inclusão na pauta de votação. A criação de mais cargos era uma antiga reivindicação dos tribunais de segunda e terceira instâncias da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

O projeto, agora, está com o presidente da República e o ministro Gilmar Ferreira Mendes, que também chefia o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apresentou vários argumentos que justificam o veto. É a primeira vez, na história do Poder Judiciário, que um de seus dirigentes se opõe à ampliação do corpo de serventuários. Só no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram criados 220 novos cargos, a um custo de R$ 13 milhões anuais.

Mendes afirma que o problema do Poder Judiciário não decorre do número insuficiente de servidores, mas de sua baixa produtividade. No Tribunal Superior do Trabalho, por exemplo, a média é de apenas nove processos por servidor. Desde que assumiu a presidência do Supremo e do CNJ, em abril, Mendes vem defendendo a tese de que a Justiça não precisa de mais juízes, de mais funcionários e de mais prédios para ser eficiente.

“Precisamos é de mais racionalidade e criatividade”, diz ele. Mendes afirma que, enquanto faltam recursos para melhorar o atendimento de cidadãos, a instituição desperdiça dinheiro com “aquisição de estátuas gregas” e com a decoração dos gabinetes de juízes. “É preciso parar com a visão de que, quanto mais processos forem impetrados, mais juízes serão necessários para julgá-los”, afirma Mendes.

A criação de novos cargos será cada vez mais desnecessária. A aprovação da Emenda Constitucional nº 45, introduziu a reforma do Judiciário. Ao institucionalizar a súmula vinculante do STF e a súmula impeditiva de recursos do STJ, ela criou as condições para que o número de ações repetitivas e de recursos impetrados com fins meramente protelatórios caia significativamente nos próximos anos, descongestionando os tribunais.
Mais uma novidade : o governo acaba de propor aos presidentes do Legislativo e do Judiciário que os conflitos de massa sejam encerrados em câmaras ou comissões de conciliação. Uma medida que também provocará significativa diminuição do número de ações em tramitação.

Foi essa constatação que levou o presidente do CNJ e do Supremo, numa iniciativa inédita, a afirmar que o Poder Judiciário não precisa de mais servidores.

Estadao

Cultura: Lei Rouanet fica mais simples

Uma semana após assumir como titular do Ministério da Cultura, Juca Ferreira publicou ontem no Diário Oficial mudanças na apresentação de projetos que possam ser beneficiados pela Lei Rouanet, a lei federal de incentivo à cultura. Foi editada uma portaria contendo 6 itens que alteram procedimentos de apresentação de projetos, “uma medida de racionalização, simplificação e atendimento da demanda dos produtores”, segundo explicou o ministro.

A portaria, de número 54, revoga a atual que dita regras para a entrada de projetos na Lei Rouanet e tem o intuito de permitir uma maior agilidade nos trâmites do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

Pela nova portaria, não será mais exigido documento de cessão de direitos autorais em propostas que envolvam a utilização de acervos, obras ou imagens de terceiros (apenas uma carta de anuência de proprietário ou detentor de direitos). Também não será exigido um termo de anuência de todos os artistas envolvidos no projeto, apenas as fichas técnicas do espetáculo e curriculum do diretor e dos profissionais envolvidos.

Outra novidade: não serão exigidos termos de anuências dos locais dos eventos propostos (isso só será preciso quando forem espaços públicos). Acaba também a necessidade de tradução oficial juramentada de artistas ou grupos estrangeiros (basta que os documentos sejam traduzidos).

E não será mais necessária a apresentação de três orçamentos para aluguel de espaços onde ocorrerão espetáculos.

AE

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