
Foi agendado para o dia 20 a assinatura do contrato de venda da Ritter para a Anhanguera.
Veja o que diz um trecho do comunicado da Reitoria;
“… a Instituição deve repensar alguns de seus conceitos administrativos, trabalhando pela profissionalização da gestão, com o objetivo de expandir sua capacidade de gerenciamento. O formato de administração personalizado na figura do Reitor e Vice-Reitora, como ocorre hoje, deve ser aprimorado através de formas profissionalmente mais adequadas, dado o crescimento das demandas institucionais. As mudanças que se pretende realizar no modelo de gestão, contudo, não passam por alterações no projeto pedagógico institucional, em seu plano de desenvolvimento ou nos parâmetros objetivos que atestam a qualidade do ensino no UniRitter.
A profissionalização da gestão está sendo discutida e analisada há bastante tempo e várias são as possibilidades – a busca de investimentos, parcerias institucionais, fusões, aquisições, por exemplo. Um dos caminhos pode ser uma negociação com algumas das muitas instituições interessadas em adquirir o UniRitter.”
Leia comunicado inteiro aqui:
Com R$ 24 milhões de investimento, o grupo paulista Anhanguera Educacional planeja ainda construir mais três unidades, cada uma com 12 cursos e 6 mil alunos em Porto Alegre, Gravataí e Novo Hamburgo até 2012. Depois de adquirir duas instituições de Ensino Superior no Estado, o grupo vinha sendo apontado como possível comprador do Centro Universitário Ritter do Reis (Uniritter).
Faltam apenas autorizações das prefeituras para que as novas obras sejam iniciadas, diz o presidente do grupo, Antonio Carbonari Netto. A primeira será erguida em um terreno de 20 mil metros quadrados na Avenida Cavalhada, zona sul da Capital. O projeto será implantado em duas fases. A meta é que a primeira entre em operação no primeiro semestre de 2010. Segundo Carbonari, a empresa estuda a possibilidade de antecipar o início das atividades para 2009, caso o Ministério da Educação libere a implantação dos cursos até o fim do ano. Nas outras duas cidades, serão implantados empreendimentos semelhantes, sem prazo definido.
– Atualmente o nosso foco no Rio Grande do Sul é a expansão orgânica, pela construção de novas unidades.
Ainda no ano passado, a empresa analisou dezenas de instituições. Desse estudo, saíram as aquisições da Faculdade Atlântico Sul, que tem campi em Pelotas e Rio Grande, e a Faculdade Planalto, de Passo Fundo, que exigiram cerca de R$ 27 milhões.
Ainda pouco conhecida entre os gaúchos, a Anhanguera é um dos casos mais bem-sucedidos de adoção da gestão empresarial em entidades de ensino privado. Esse segmento, no Estado, é dominado por instituições comunitárias ou confessionais.
Fundada em 1994 por um grupo de professores em Leme (SP), como instituição sem fins lucrativos, a Anhanguera mudou no início da década. Decidiu ir à bolsa para captar recursos que permitissem a expansão. A venda de ações, em março de 2007, rendeu cerca de R$ 360 milhões, aplicados num agressivo plano de aquisições. O grupo tem mais de R$ 460 milhões em caixa.
NF/PB
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