A edição italiana da revista Vanity Fair encontrou o meio-irmão do candidato à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama. George Hussein Obama tem o mesmo sobrenome e o mesmo pai do senador democrata, mas seu cotidiano não se assemelha em nada ao do político. Enquanto Obama vê aumentar suas chances de se mudar para a Casa Branca, George não tem perspectiva de sair do barraco de seis metros quadrados onde vive, numa favela do Quênia.
George Hussein Onyango Obama é o caçula e o menos afortunado dos oito meio-irmãos Obama. Nunca tinha sido encontrado por nenhum jornalista até que uma repórter da Vanity Fair da Itália localizou-o numa favela em Huruma, subúrbio de Nairóbi.
– Aqui vivemos com menos de US$ 1 por mês – disse George, homônimo de Bush.
Parte da matéria, que chega às bancas hoje, o barraco de George é fragilmente sustentado por tábuas. Nas paredes de papelão, dois pôsteres de futebol – dos times italianos – e a primeira página destacada de um jornal local, com a foto do senador Barack Obama.
Na favela todos chamam George de Hussein, seu sobrenome muçulmano. Seu pai, que também atendia por Barack Hussein Obama, era fiel ao islã. Assim como quase todos no Quênia, era polígamo. Teve quatro esposas e, ao morrer, deixou oito filhos. Até ontem, a imprensa mundial conhecia sete. Auma, próxima ao irmão Barack – nas primárias democratas ajudou na campanha. Sabia-se ainda da existência de Abongo, também conhecido como Roy e Malik. Há outros três Obamas: um mora na China e dois em Londres, mas que preferem se manter distantes das revistas e jornais. David morreu jovem, num acidente de moto. Faltava George Hussein Onyango Obama.
Se alguém percebe seu sobrenome e pergunta se é parente do homem que pode governar os EUA, George fala que não: – Sinto vergonha.
O caçula diz que não tem contato com a família . Com Barack encontrou-se apenas duas vezes. Uma quando tinha cinco anos. O episódio, entretanto, está registrado no livro do presidenciável, Sonhos de meu pai, onde Obama descreve George como “o menino da cabeça redonda e de olhar circunscrito”. A segunda vez foi há dois anos, quando o senador estava em turnê pela África, com a mulher e as filhas. Diante das câmeras, a família foi conhecer a avó, Sarah, em Kogelo, e George estava lá. O encontro durou 45 minutos.
Viver na periferia de Nairóbi não é fácil. Em janeiro, na violência pós-eleitoral, seis pessoas foram mortas por machadadas só em Huruma.
JB/Corriere
Comentários
zisia, o meu conceito a esse respeito é que apesar de Obama não ter tido laços afetivos com seu meio irmão,não significa que deve fingir não conhece-lo. para mim é uma questão de conciecia.não só pelo fato de serem meio irmãos,mas por ser grande politico e de maior potencia. tenho,8 irmãos e seria uma honra conhecer um desconhecido e poder ser útil em alguma coisa.no entanto respeito seu direito.
eu tenho muita coriosidade como sera o comportamento do sr presidente na casa branca eu fico imaginando que deve ter sido dificio se adapitar pois imagina quem saio de uma chopana de palha morra num palácio so mesmo deus como podemos duvidar que deus existe nina
Olhe que ele conseguiu ser o que é porque batalhou e duro! Agora o meio irmão de África, dormiu à sombra da bananeira, o que pode Obama fazer? Quantos irmãos tem assim? Digo americanos e africanos pobres? Ele lutou para ser o que é. Já é bom ir ao Quénia, eu nem iria, afinal nada o liga à estes irmãos. O pai nem sequer dizia que existiam. Pobre Stanley Ann, mãe do Barack que foi assediada e aldrabada por um homem que já possuía outra esposa, e que se supõe nem o disse à pobre senhora.
Se o seu pai abandosse sua mãe e você (com 2 anos de idade), fosse para o outro lado do mundo e lá casasse com mais 4 mulheres e tivesse outros 7 filhos, você se sentiria na obrigação de, qdo crescesse, ir atrás de todo esse povaréu, ver do q. estavam precisando e passar a sustentar a galera? Pois a história do Obama é mais ou menos essa.
Nesse caso, em que, por escolha do pai do Obama, não houve quase contato e muito menos convivência e vínculos afetivos entre os meio-irmãos, acho que esse conceito de família baseado unicamente nos laços de sangue perde completamente o sentido.
as pessoas humanas quando pode ajudem seus familiares. mulher, marido não é parente . Quando termina é ex. E quando não acaba em pancadaria.
Wendell, não seja ingênuo!
quer dizer que você divide seu salário com sua família, seus pais, avós, cunhados, cocunhados, sogros, parentes de seus parentes, etc…? vergonha não é afastar-se dos familiares, isto acontece… nossas escolhas ao longo da vida muitas vezes exigem isto, vergonha é favorecer a própria família com dinheiro públido (como ocorreu com o lulinha)!
Olá, sou brasileiro e moro no estado do (RIO GRANDE DO NORTE)- BRASIL. isso é uma vegonha, enguanto um irmão é um dos futuros presidentes da atual pontência mundial, outro vive na lastima e podreza extrema. Por isso esse ”obama” sem menoria familiar, sem coração para com os que tem o seu mesmo sangue. Não merece voto nem um, imagine com os que não são seus.