Cielo lambe o ouro
Na torcida anti-Brasil, o colunista da VEJA, Diogo Mainardi, bateu seu recorde de besteira ( leia e ouça artigo abaixo).
Já na Olimpíada passada ele disse que o irlandes maluco que derrubou o maratonista brasileiro fez um favor, pois pelos seus “cálculos”, este chegaria em 7o e acabou ganhando um gas maior pra chegar em 3o.
Acompanhe o que o colunista da Veja publicou esta semana:
CLIC E OUÇA AQUI TAMANHO RECALQUE
A gente nunca chega até as finais
Eu estou certo. Quem está errado é Pequim. Eu durmo cedo e acordo cedo. O que sobra para alguém como eu, nos Jogos Olímpicos, é a bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito.
Eu assisto à bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito. E, à tarde, antes de pegar no sono – eu durmo cedo e acordo cedo, mas também tiro uma pestana bem no comecinho da tarde – assisto às reprises das burlescas trapalhadas dos atletas brasileiros. É uma farra. Como é que eles conseguem ser ruins desse jeito? Como é que eles podem perder tanto assim? Eu vaio a TV, assobio para a TV, jogo o travesseiro na TV. Depois viro para o lado e durmo feliz.
O aspecto mais gratificante de se torcer contra os brasileiros é que a gente sempre acaba ganhando. Cada medalha de bronze perdida pode ser comemorada como um triunfo. Com suas humilhantes derrotas, eles ajudam a ratificar todos os estereótipos mais grosseiros sobre o Brasil e os brasileiros. O povo dócil. A cultura conformista. O caráter frágil. A personalidade titubiante. O espírito resignado. O pendor para ser eternamente café-com-leite. É reconfortante saber que o país nunca trairá nossas piores expectativas. (………) Quando eu acordar, o Brasil terá perdido mais umas doze medalhas de bronze. O país é uma bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito. A gente nunca chega até as finais.
Diogo Mainardi
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Dica do blog de Jamildo Melo