A Justiça do Pará concedeu a liberação temporária para os condenados pela morte da missionária americana Dorothy Stang passarem o Dia dos Pais em família.
O Juiz da Vara Criminal de Belém, José Goudinho Soares, afirmou que Clodoaldo Batista e Amair Feijoli da Cunha, ambos condenados a 17 anos de prisão, atendem aos requisitos da lei de execuções penais. Segundo o juiz, eles já cumpriram um sexto da pena, possuem bom comportamento e atingiram a progressão penal.
Os detentos devem deixar o Centro de Recuperação do Coqueiro, onde estão presos em Belém, no dia 9 de agosto e devem retornar no dia 14.
Dorothy Stang foi assassinada em fevereiro de 2005, em Anapu, no Pará.
G1
Comentários
O Clodoaldo Batista é a vítima viva desta história. Não existe nenhuma prova contra ele. A única coisa que o envolve nessa tragédia, é que o mesmo estava no local errado e na hora errada. Tanto ele que estava saindo pra sua labuta diária quanto o Cícero( amigo da irmã), foram apenas testemunhas oculares e não poderiam nem ser julgados por omissão porque não tiveram como impedir a agilidade da arma e da insanidade de um homem chamado Raifran. Ambos correram e se esconderam, só Clodoaldo foi caçado, preso, julgado e condenado.
Clodoaldo é inocente, é um homem simples, humilde e de muito boa índole. Jamais fez mal a alguém e jamais faria. Não participou de nenhum esquema de pistolagem, não recebeu nenhum dinheiro e não tinha nenhum interesse na morte da irmã Dorothy.
Estou escrevendo essa história e vou mostrar ao país que “pra se fazer justiça precisam cometer injustiça”, criando bodes expiatórios.
Em memória e em nome da militância da irmã Dorothy em favor dos oprimidos e injustiçados, acho que está na hora de fazermos justiça a Clodoaldo Batista.