A delicada relação do ex-deputado e advogado de Daniel Dantas Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT, com membros da cúpula do governo flagrada pela Operação Satiagraha deve dar força para o Congresso acelerar a tramitação de um projeto que regulamenta a profissão de lobista. De autoria do senador e ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE), o projeto prevê que o funcionamento da profissão no Brasil aconteça em moldes semelhantes do que já ocorre nos Estados Unidos desde 1945.
Caciques do DEM devem procurar o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para tentar colocar a matéria – que já passou pelo Senado e foi apresentada na Casa em 1990 – em votação. Pela proposta seriam quatro tipos de lobby: privado, institucional, classisista e público. Maciel defende seu texto dizendo que vai melhorar o mercado e impedir o trabalho daqueles que recorrem a métodos nada republicanos.
No Brasil, o lobby não chega a ser ilegal, mas, como não há regulamentação, acaba sendo realizado por vias tortas. Pelos cálculos de lideranças partidárias, pelo menos 140 representantes de grupos de atuam no Congresso Nacional e no Executivo.
AJB
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