O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, pediu demissão nesta sexta-feira após 15 meses no cargo. Ele entregou uma carta com o pedido de demissão ao secretário da Casa Civil, José Alberto Wenzel, uma vez que a governadora Yeda Crusius (PSDB) está em viagem oficial pelo interior do Estado.
Segundo a assessoria do governo, Yeda cumpre agenda em várias cidades do interior para vistoriar obras e serviços. Ainda não foi divulgado quem assumirá a secretaria.
Mallmann assumiu o cargo em abril do ano passado no lugar do deputado Enio Bacci (PDT-RS), que foi demitido do cargo. Antes de assumir o governo, Mallmann era o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul.
A assessoria não confirmou se a saída de Mallmann tem relação com a crise envolvendo o governo gaúcho –acusado de envolvimento em corrupção em estatais gaúchas, que teriam sido usadas para financiar campanhas eleitorais.
O escândalo de corrupção já derrubou quatro secretários da governadora gerou uma forte crise no TCE-RS (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Grande do Sul. O presidente do tribunal, João Luiz Vargas, é suspeito de ser o operador de uma das empresas por onde foi escoada parte dos R$ 44 milhões que, segundo a Polícia Federal, foram desviados do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Sul.
O superintendente dos serviços penitenciários, Geraldo Bertolo, encaminhou na tarde desta sexta-feira ao Executivo gaúcho seu pedido de demissão. O superintendente interino da Susepe, Bruno Trindade, assume o cargo. A saída de Bertolo ocorre em meio a uma greve dos agentes penitenciários.
FSP/NF
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