Relatório preliminar do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Grande do Sul aponta irregularidades como “omissão de receita” de cerca de R$ 18 milhões em contratos do Banrisul com a Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) para desenvolver projetos de modernização tecnológica.
A Faurgs apresentou em seus demonstrativos contábeis receita de R$ 6,2 milhões no exercício de 2006. Naquele ano, recebeu só do contrato com o Banrisul R$ 24,2 milhões. O tribunal considerou irregular também o fato de a fundação, contratada sem licitação, subcontratar empresas para desenvolver os projetos.
A inspeção no Banrisul foi feita com base em dossiê com denúncias encaminhado pelo vice-governador do Estado, Paulo Afonso Feijó (DEM), no fim de 2007 ao TCE e ao Ministério Público Estadual.
O banco é presidido por Fernando Lemos (PMDB) desde o primeiro ano do governo Germano Rigotto (2002-2006). Ele foi mantido no cargo pela tucana Yeda Crusius, que não aceitou pedido de Feijó para que ele fosse demitido.