O aumento da escolaridade média do trabalhador está ajudando a reduzir a desigualdade salarial. Segundo levantamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Enquanto em 1981 uma pessoa tinha um salário 16,4% maior que outra com um ano de escolaridade a menos, em 2006 essa diferença caiu para 11,3%. O universo considerado pelo estudo é de homens de 25 a 60 anos.
Segundo a economista Priscilla Albuquerque Tavares, autora da pesquisa o Brasil estaria passando hoje por um período de transição entre os efeitos maléficos e benéficos do incremento educacional sobre os salários, que deve durar ao menos mais quatro anos.
O aumento de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho faz com que seja preciso ter um nível de educação cada vez mais alto para que o salário seja expressivamente maior.
O levantamento mostra que em 20 anos a média da escolaridade dos trabalhadores brasileiros considerados na amostra praticamente dobrou. Em 1981, esse assalariado tinha em média 4,4 anos de estudo. Até 2006, a média subiu para 7,4 anos. Dentro desse total, o percentual de trabalhadores com ensino médio foi o que mais cresceu, de 16,6% para 38,3% no período. Quase metade dos assalariados em 2006 (49%) não tinha terminado o ensino fundamental.
Por meio de uma simulação em 2012, 13,5% dos trabalhadores assalariados no Brasil terão curso superior, 44,6% terão concluído o ensino médio, 25,1% terão estudado até a oitava série e 16,7% não terão completado a quarta série.
Comentários
e otimo e o que eu pricisava obrigado!!!!