A companhia aérea brasileira OceanAir anunciou nesta segunda-feira (12/05) uma série de medidas de reestruturação, para reduzir os gastos de operação e permitir que a empresa resista à fase de forte elevação no preço dos combustíveis, puxados pela alta mundial do petróleo.
Entre as principais medidas está a demissão de cerca de 600 funcionários, como forma de diminuir o custo da folha de pagamento, a redução no número de destinos atendidos, dos atuais 37 para 25, e a diminuição da frota de aviões, que passará de 16 para 10 aeronaves em operação
Os preços do petróleo têm gerado dificuldades para empresas aéreas no mundo todo. Somente neste ano, nove pequenas empresas do setor pediram falência.
As americanas Delta e Northwest anunciaram no mês passado uma fusão que criou a maior empresa aérea do mundo. Isso pode ser apenas o começo. A American Airlines negocia a união com a Continental e a United Airlines tenta chegar a um acordo com a US Airways.
No Brasil, o caos aéreo eleva os custos das companhias, agrava a situação e já levou as maiores empresas aéreas do setor – TAM e Gol – a operar no vermelho nos últimos meses.
A situação pode ficar ainda mais difícil em 2009, quando deve começar a operar a Azul, do empresário David Neeleman. O fundador da JetBlue planeja oferecer no Brasil vôos regionais para escapar da concorrência de TAM e Gol.
Exame