Arquivo do dia: abril 22, 2008

Psicopata: Todos nós conhecemos um

Seu comportamento se caracteriza por um forte disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa agradável aparência, ele oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento e mau humor para com os membros de sua família e pessoas próximas.

Cinco milhões de brasileiros são incapazes de sentir emoções. Eles podem até matar sem culpa e estão incógnitos ao seu lado. Agora, a ciência começa a desvendá-los
Tinha alguma coisa errada com o Guilherme. Desde quando era pequeno, 4 anos de idade, a mãe, Norma*, achava que ele não era uma criança normal. O guri não tinha apego a nada, era frio, não obedecia a ninguém.

O problema ficou claro aos 9 anos. Guilherme, nome fictício de um rapaz do Guarujá, litoral de São Paulo, que hoje tem 28 anos, roubava os colegas da escola, os vizinhos e dinheiro em casa. Também passou a expressar uma enorme capacidade de fazer os outros acreditar no que inventava. Aos 18, o garoto conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento fiado. Tinha alguma coisa errada com o Guilherme.

Em busca de uma solução, Norma passou 15 anos rodando com o filho entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Para todos, ele não passava de um garoto normal, com vontades e birras comuns. “Diziam que era mimo demais, que não soubemos impor limites.” Uma pista para o problema do filho só apareceu em 2004. A mãe leu uma entrevista sobre psicopatia e resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto. Então descobriu que o filho sofre da mesma doença de alguns assassinos em série e também de certos políticos, líderes religiosos e executivos. “Dói saber que meu filho é um psicopata, mas pelo menos agora eu entendo que problema ele tem.”

Guilherme não é um assassino como o Maníaco do Parque ou o Chico Picadinho. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social.

Entre os psiquiatras, há consenso quanto a estimativas surpreendentes sobre a psicopatia. “De 1% a 3% da população tem esse transtorno. Entre os presos, esse índice chega a 20%”, afirma a psiquiatra forense Hilda Morana. Isso significa que uma pessoa em cada 30 poderia ser diagnosticada como psicopata. E que haveria até 5 milhões de pessoas assim só no Brasil. Dessas, poucas seriam violentas.
A maioria não comete crimes, mas deixa as pessoas com quem convive desapontadas. “Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, diz o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto.

Os psicopatas que não são assassinos estão em escritórios por aí, muitas vezes ganhando uma promoção atrás da outra enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los de baciada entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos” que pegam dinheiro emprestado e nunca devolvem… Lendo esta reportagem, não se surpreenda se você achar que conhece algum. Certamente você já conheceu.

O francês Philip Pinel, um dos pais da psiquiatria, escreveu no século 18 sobre pessoas que sofriam uma “loucura sem delírio”. Mas o primeiro estudo para valer sobre psicopatia só viria em 1941, com o livro The Mask of Sanity (“A Máscara da Sanidade”, sem tradução para o português), do psiquiatra americano Hervey Cleckley. Ele dedica a obra a um problema “conhecido, mas ignorado” e cita casos de pacientes com charme acima da média, capacidade de convencer qualquer um e ausência de remorso. Com base nesses estudos, Robert Hare passou 30 anos reunindo características comuns de pessoas assim, até montar sua escala Hare, o método para reconhecer psicopatas mais usado hoje.

Seja como for, não é fácil identificar um. Psicopatas não têm crises como doentes mentais: o transtorno é constante ao longo da vida. Outras funções cerebrais, como a capacidade de raciocínio, não são afetadas. Algumas características, no entanto, são evidentes.

Segredos e mentiras
Atributo número 1: mentir. Todo mundo mente, mas psicopatas fazem isso o tempo todo, com todo mundo. Inclusive com eles mesmos. Eles são profissionais da lorota.

Ana*, há 9 anos conheceu um cara incrível. Ele dizia que, com apenas 27 anos, era diretor de uma grande companhia e que, por causa disso, viajava sempre para os EUA e para a Europa. Atencioso e encantador, Cláudio era o genro que toda sogra queria ter. “Em 5 meses, a gente estava quase(casando. Então a mãe dele revelou que era tudo mentira, que o filho era doente, enganava as pessoas desde criança e passava por um tratamento psiquiátrico.”

“O diagnóstico de transtorno anti-social depende de um exame detalhado. É que, além de mentir, ele mostra ausência de culpa”, afirma o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

E esse é um atributo-chave da mente de um psicopata: cabeça fresca. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Fazer coisas erradas, todo mundo faz. Mas o que diferencia o psicopata do “todo mundo” é que um erro não vai fazer com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa:
Justamente por achar que não fazem nada de errado, eles repetem seus erros.

“Psicopatas reincidem 3 vezes mais que criminosos comuns”, afirma Hilda Morana, que traduziu e adaptou a escala Hare para o Brasil. “Tem mais: eles acham que são imunes a punições.” E isso vale em qualquer situação. Até na hora de jogar baralho. Psicopatas não aprendem com punições. Não adianta dar palmadas neles.

Além disso, psicopata que se preze se orgulha de suas mancadas. Esse sujeito pode ser o marido que trai a mulher e se gaba para os amigos. Ou coisa pior.

Eis mais um traço psicopático. “Eles tratam as pessoas como coisas”, afirma o psiquiatra Sérgio Paulo Rigonatti, do Instituto de Psiquiatria do HC. Isso acontece porque eles simplesmente não assimilam emoções.
Em 2001, o psiquiatra Antônio Serafim colocou presos de São Paulo para assistir a cenas reais horripilantes. Cada um ouvia, por um fone, sons desagradáveis, como gritos de desespero. “Os criminosos comuns tiveram reações físicas de medo”, diz ele. “Já os identificados como psicopatas não apresentaram sequer variação de batimento cardíaco.”

Mais: uma série de estudos do Instituto de Neurociência Cognitiva, nos EUA, mostrou que psicopatas têm dificuldade em nomear expressões de tristeza, medo e reprovação em imagens de rostos humanos. “Outros 3 estudos ligaram psicopatia com a falta de nojo e problemas em reconhecer qualquer tipo de emoção na voz das pessoas”, afirma Blair.

É simples: assim como daltônicos não conseguem ver cores, psicopatas são incapazes de enxergar emoções. Não as enxergam nem as sentem, pelo menos não do mesmo jeito que os outros fazem. Em vez disso, eles só teriam o que os psiquiatras chamam de proto-emoções – sensações de prazer, euforia e dor menos intensas que o normal. “Isso impede os psicopatas de se colocar no lugar dos outros”, diz Hilda Morana.

Esse jeito asséptico de ver o mundo faz com que um psicopata consiga mentir sem ficar nervoso, sacanear os outros sem sentir culpa e, em casos extremos, retalhar um corpo com o mesmo sangue-frio de quem separa as asinhas do peito de um frango assado.

Ok, o problema central dos psicopatas é que eles não conseguem sentir emoções. Mas por que isso acontece?
Para a neurologia os “circuitos” do cérebro de um psicopata são fisicamente diferentes dos de uma pessoa normal. Agora, resta saber se essas deficiências vêm escritas no DNA ou se surgem depois do nascimento.
Hoje, se sabe que boa parte da estrutura cerebral se forma durante a vida, sobretudo na infância. Mas cientistas buscam uma causa genética porque a psicopatia parece surgir independentemente do contexto ou da educação. “Nascem tantos psicopatas na Suécia ou na Finlândia quanto no Brasil”, afirma Hilda Morana. “Os pais costumam se perguntar onde foi que erraram.” A impressão é que psicopatas nasceram com o problema. “Eles também surgem em famílias equilibradas, são irmãos de pessoas normais e deixam seus pais perplexos”, afirma Oliveira-Souza.
James Blair vai pela mesma linha: “Estudos com pessoas da mesma famíla, gêmeos e filhos adotados indicam que o comportamento dos psicopatas e as disfunções emocionais são coisas hereditárias”, afirma.

Os que vêm de famílias equilibradas e viveram uma infância sem grandes dramas teriam uma probabilidade maior de se transformar naqueles que mentem, trapaceiam, roubam, mas não matam. Mais de 70% dos psicopatas diagnosticados são desse grupo, mas não há motivo para alívio. Psicopatas infiltrados na política, em igrejas ou em grandes empresas podem fazer estragos ainda piores.

Exemplos não faltam. O político absurdamente corrupto que é adorado por eleitores, cativa jornalistas durante entrevistas, não entra em contradição nem parece sentir culpa por ter recheado suas contas bancárias com dinheiro público é um. O líder religioso que enriquece à custa de doações dos fiéis é outro. E por aí vai.
“Eles costumam se dar bem em ambientes pouco estruturados e com pessoas vulneráveis. Agem como cartomantes, pais de santo, líderes messiânicos”, afirma Oliveira-Souza. Psicopatas não tão fanáticos, mas com a mesma falta de escrúpulos, também estão em grandes empresas, sugando dinheiro e tornando a vida dos colegas um inferno.

A habilidade para mentir despudoradamente sem levantar suspeitas faz com que eles se dêem bem já nas entrevistas de emprego. O charme que eles simulam ajuda a conquistar a confiança dos chefes e a pressionar para que colegas que atrapalham sua ascensão profissional acabem demitidos. Não raro, costumam ocupar os cargos hierárquicos mais altos.
Sociopatas corporativos são responsáveis por escândalos como o da Enron, em 2002, quando a empresa americana mentiu sobre seus lucros para bombar preços de ações.

O que fazer?
Seja nas empresas, nas ruas, nossos amigos com transtorno anti-social são tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas. Mas, para os psiquiatras, essa limitação não significa que eles não devam ser responsabilizados pelo que fazem. “Psicopatas têm plena consciência de que seus atos não são corretos”, afirma Hare. “Apenas não dão muita importância para isso.” Se cometem crimes, então, devem ir para a cadeia como os outros criminosos.

Só que até depois de presos psicopatas causam mais dores de cabeça que a média dos criminosos. Na cadeia, tendem a se transformar em líderes e agir no comando de rebeliões, por exemplo. “Mas nunca aparecem. Eles sabem como manter suas fichas limpas e acabam saindo da prisão mais cedo”, diz Antônio de Pádua Serafim.

Por conta disso, a psiquiatra forense Hilda Morana foi a Brasília em 2004 tentar convencer deputados a criar prisões especiais para psicopatas. Conseguiu fazer a idéia virar um projeto de lei, que não foi aprovado. Nas prisões brasileiras, não há procedimento de diagnóstico de psicopatia para os presos que pedem redução da pena. Tampouco há procedimentos para evitar que psicopatas entrem na polícia – uma instituição teoricamente tão atraente para eles quanto as grandes empresas. Também não há testes de psicopatia na hora de julgar se um preso pode partir para um regime semi-aberto. Nas escolas, professores não estão preparados para reconhecer jovens com o transtorno.
Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito. Outro problema: quando levados a consultórios, os psicopatas acabam ficando piores. Eles adquirem o vocabulário dos especialistas e se munem de desculpas para justificar seu comportamento quando for necessário. Diante da falta de perspectiva de cura, quem convive com psicopatas no dia-a-dia opta por vigiá-los o máximo possível.

Charme
Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na cadeia, seja em multinacionais.
Inteligência
O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem se passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o colegial.
Ausência de culpa
Não se arrepende nem têm dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza de que nunca erra.
Espírito sonhador
Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito estiver miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
Habilidade para mentir
Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
Egoísmo
Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo ok para ele, não interessa como está o resto do mundo.
Frieza
Não reage ao ver alguém chorando e termina relacionamentos sem dar explicação. Sabe o cara que “foi comprar cigarro e nunca mais voltou?” Então.
Parasitismo
Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula.

Fonte:
The Psychopath – James Blair e outros, Blackwell, EUA, 2006
Without Conscience – Robert Hare, Guilford, EUA,1993
The Sociopath Next Door – Martha Stout, Broadway, EUA, 2005

BANCO DO BRASIL AUMENTA QUADRO DE PESSOAL

O diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Estatais – Dest –, Eduardo Scaletsky, assinou Portaria que autoriza o aumento do quadro de pessoal do sistema Banco do Brasil em 2.500 vagas. De acordo com http://www.planejamento.gov.br portaria_6_20080417.pdf publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 18,  o Banco poderá elevar o limite de seu quadro de pessoal de 88.500 para 91.000 empregados, a fim de atender os planos de expansão, com a abertura de novas agências e postos de serviços em diversos municípios brasileiros.

O próprio Banco do Brasil ficará responsável pela prática de todos os atos de gestão referentes ao ingresso dos empregados em seu quadro de pessoal.

O DEST é o órgão de governo responsável pelo acompanhamento econômico-financeiro e administrativo das empresas estatais.

Planejamento

Brasil:Campeão de assassinatos de homossexuais

O Brasil é o campeão mundial de assassinatos de homossexuais. A denúncia é do antropólogo e presidente do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott. De acordo com a associação, são mais de 100 casos por ano – o que, na média resulta em um homossexual ou travesti assassinado a cada três dias.

– Em 2007, foram 122. Vivemos um verdadeiro homocausto – afirma Mott, num trocadilho que busca associar as mortes dos homossexuais com o o holocausto.

O México é o país com o segundo maior número de assassinatos anuais (35) seguido pelos Estados Unicos, que tem 25 casos, o quem proporcionalmente à população, significa muito menos.

– Lá, são 100 milhões de habitantes a mais do que aqui – compara o antropólogo.

Mott alerta sobre a necessidade de se erradicar esse tipo de crime no Brasil, “sob pena de passar à história como o país mais homofóbico do mundo”.

Os dados da organização são coletados na internet e nos jornais. Por isso, o presidente do Grupo Gay acredita que os números podem ser ainda maiores. Segundo ele, não existem estatísticas oficiais sobre assassinados homossexuais, o que revela descaso das autoridades com esse segmento da população.

 

 

JB

Ministério da Saúde libera repelente mais nocivo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a venda de um repelente cuja composição contraria parecer técnico emitido pela própria agência em 11 de dezembro de 2006.  A partir daquela data, a Anvisa determinou que produtos com concentração do princípio ativo Deet (N,N-dietil-metatoluamida) superior a 30% só obterão registro “desde que sejam realizados estudos de avaliação de riscos para humanos”. O repelente Exposis Gel tem 50% de Deet, não apresentou os testes e continua disponível no mercado.

A Anvisa informa que “a maior concentração admitida no Brasil é de 30% de Deet, pois este foi o limite seguro estabelecido em estudos acompanhados por toxicologistas que auxiliaram a Anvisa”.

O laboratório alega ter permissão para fabricar o Exposis com 50% de Deet até amanhã, quando expira o registro, obtido cerca de três anos e sete meses antes da emissão do parecer de novembro de 2006.

Segundo o executivo do Osler, não há mais Exposis Gel com 50% de Deet no estoque e os próximos lotes já virão com a concentração de 30%, permitida pela Anvisa sem exigência de testes em humanos.

– Vendemos repelentes com 50% de Deet na França, Alemanha e Áustria há 20 anos, baseando-nos em evidências médicas que atestam segurança e eficiência – diz Guerra.

Ele afirma que o produto com 50% de Deet, ou mesmo com 30%, é mais eficaz que os concorrentes à venda no Brasil, cujas concentrações chegam, no máximo, a 14%.

Utilizado há cerca de 50 anos, o Deet inibe as proteínas ligadoras de odor que orientam mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue, a detectar a pele humana por suas emanações de gás carbônico e butanona. Os médicos, entretanto, se dividem sobre o potencial tóxico da substância no corpo humano.

 

 

 

  

Filme: Lula, o Filho do Brasil

Está começando a sair do papel Lula, o Filho do Brasil, o filme que Luiz Carlos Barreto e Paulo Marinho produzirão sobre a vida do presidente, com lançamento previsto para outubro de 2009. Será dirigido por Fábio Barreto.

E quem fará o papel principal? O nome mais provável até agora (embora o martelo não esteja batido) é o de João Miguel (foto) , hoje nas telas com o premiado Estômago.

A história se passará entre a infância de Lula e a morte de sua mãe (a ser vivida por Glória Pires), que ocorreu quando ele estava preso, acusado de liderar greves ilegais no ABC.

Radar

Venezuela: as voltas que uma dentadura dá


Crente que não estava sendo filmado, o ministro do Trabalho da Venezuela, Roberto Hernández, aproveitou para fazer uma “faxina” na dentadura postiça, durante uma recente e modorrenta sessão da Assembléia, o Congresso de lá, que ele já presidiu. Ao fundo, a “trilha sonora” era um discurso exaltando as benesses do “socialismo do século XXI”.

O diálogo “intímo” de Hernandez com seus dentes falsos, claro, caiu na rede, como mostra este vídeo no YouTube. O internauta acrescentou comentários hilariantes, em espanhol, mas nem precisava.

CH/NF

Mensalão: Delúbio Soares na ativa em Goiânia

Pivô do escândalo do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reapareceu no cenário político nesse fim de semana, em Goiânia: ele participou ativamente na articulação que resultou na oficialização da aliança PT-PMDB para as próximas eleições municipais.

O PT deverá indicar o vice na chapa que luta pela reeleição do ex-governador Íris Rezende Machado à prefeitura da capital goiana. A presença do ex-tesoureiro petista foi revelada hoje pelo jornal O Popular

Você já acessou a Tommy TV?

De olho em um potencial mercado, o estilista Tommy Hilfiger ampliou os seus negócios. Nesta semana ele inaugurou o Tommy TV, um canal de televisão com espaço só para música. A estréia foi com a dupla francesa One Two, no Piccadilly, em Londres.

O canal apresentará as Hilfiger Sessions, uma série de shows em parceria com a Sony BMG. A programação do canal também é exibida online – clique aqui para conferir. 

GK

Cyndi Lauper de volta a pista

Lembra da Cyndi Lauper? Aquela roqueira que fez fama nos anos 80 pelas músicas com um pé no punk e seus cabelos coloridos? Pois é, ela está de volta depois de 11 anos sem produzir nada inédito.

 

Ela lança no dia 27 de maio seu próximo álbum: “Bring Ya To The Brink” – algo como “Te levo para o canto”. O álbum foi feito na Inglaterra, Suécia e na Holanda, onde a cantora buscou os melhores produtores do mercado para fazer um CD dançante: Peer Astrom, que já trabalhou com Madonna, o grupo londrino Basement Jaxx, o lendário Richard Morell – que produziu de Mariah Carey a The Killers – e a moderna banda Dragonette, que passou por São Paulo na semana passada.

 

Mais: a capa foi fotografada por ninguém menos que Annie Leibovitz. Confira aqui uma prévia do disco que já está na internet.

Madonna

Em tempos de lançamento de novo álbum, Madonna não pára de virar capa de revista. Depois da “Interview”, “Q”, “Dazed & Confused”, “Vanity Fair” e “Elle” americana e inglesa, agora Madonna surge na capa da “Elle” francesa.

Na chamada da capa, algo como: “Tenho medo de ser abandonada”. A foto é de Tom Munro – o mesmo que está clicando Sarah Jessica Parker para a campanha publicitária do Shopping Cidade Jardim.

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