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A Nestlé decidiu, quatro anos atrás, iniciar um projeto que pretendia vender e produzir mercadorias localmente. Grosso modo, consiste em fabricar no Sul aquilo que só o cliente do Sul gosta de comprar, e, no Nordeste, só o que o Nordeste consome. Por exemplo: a unidade de Feira de Santana (BA), produz um leite em sachês com a marca Ideal, que só é encontrado lá. O pacotinho tem a metade do conteúdo da lata e o preço é mais em conta. Da mesma forma, o mercado no Sul tem as suas particularidades. São consumidores vorazes de chocolates e sorvete. Para este público, lançamentos específicos desses produtos fariam sentido, diz Ivan Zurita, o homem da Nestlé no Brasil. A empresa já tem uma análise completa do perfil de consumo local. O próximo passo será lançar os produtos certos para aqueles Estados do Sul. Em três anos, o País estará dividido em quatro áreas de consumo para a Nestlé.
Neste ano, a Nestlé vai finalizar o projeto de expansão da fábrica de lácteos de Palmeira das Missões (RS). Inclusive, a empresa já pensa em ampliar o portfólio de produção dessa unidade, adicionado outras linhas no local. Nessa obra, a segunda e terceira etapas de expansão devem ficar prontas antes do final de 2009, possivelmente já no primeiro semestre.
Em 2007, a Nestlé brasileira cresceu 20,9% (em francos suíços) e o volume vendido foi 12% superior ao de 2006. A receita atingiu R$ 12,4 bilhões. A expansão supera a da China, do México e dos EUA. E só perde para a Rússia. A subsidiária ultrapassou o Reino Unido. A filial brasileira tornou-se a quarta colocada em faturamento e a segunda em quantidade de itens vendidos. Para 2008, é possível que ultrapasse a Alemanha e fique na terceira posição no “top ten” das maiores receitas.
Isto é Dinheiro
Comentários
parabéns para a nestlé.
Gostei muito obrigado