Arquivo do dia: abril 1, 2008

Tai Chi melhora diabetes

Pesquisas feitas em Taiwan e na Austrália indicaram que a prática do Tai Chi pode ajudar pessoas com diabetes do tipo 2 a controlar a condição. Dois estudos realizados separadamente revelaram que um programa de 12 semanas de exercícios foi suficiente para melhorar o sistema imunológico e diminuir os índices de açúcar no sangue dos participantes.

As pesquisas foram publicadas no British Journal of Sports Medicine.
A tradicional arte marcial chinesa combina respiração profunda e movimentos suaves para produzir relaxamento.

O primeiro estudo, feito em Taiwan, comparou 30 diabéticos com 30 pessoas saudáveis.

Durante 12 semanas, os participantes aprenderam 37 movimentos de Tai Chi sob orientação de um especialista. Eles também receberam um vídeo para que pudessem praticar as posturas em casa. Os voluntários fizeram três sessões de uma hora de duração por semana.

Doze semanas depois, testes no grupo com diabetes do tipo 2 revelaram queda nos níveis de açúcar no seu sangue, além de um aumento na presença de células e substâncias químicas necessárias para um sistema imunológico saudável.

Exercícios moderados
É sabido que exercícios físicos extenuantes deprimem o sistema imunológico, mas os novos estudos indicam que exercícios moderados podem ter o efeito oposto.

Pesquisas anteriores já haviam revelado que o Tai Chi melhora as funções cardiovasculares e respiratórias, aumenta a flexibilidade e diminui o estresse.

Os cientistas disseram que se o Tai Chi melhora a forma como o corpo digere o açúcar, pode ter também um impacto benéfico sobre o sistema imunológico, que entra em atividade excessiva quando há altos índices de açúcar no sangue.

Uma outra hipótese é que o exercício simplesmente melhore o sistema imunológico ao aumentar o condicionamento físico, produzindo uma sensação de bem-estar.

O segundo estudo, feito na University of Queensland, na Austrália, foi baseado em apenas 11 participantes e obteve resultados parecidos.

Os voluntários – todos com altos índices de açúcar no sangue – fizeram aulas de Tai Chi e também de uma outra arte marcial, o Qi Gong.

As sessões, com duração entre 60 e 90 minutos, foram oferecidas três vezes por semana.

Assim como uma queda nos índices de açúcar, os participantes perderam peso e apresentaram quedas significativas na pressão sangüínea.

Eles disseram também que, durante o período em que participaram do estudo, seu sono havia melhorado, tinham mais energia, sentiam menos dor e pensavam menos em comida.

Uma representante da entidade beneficente Diabetes UK, Cathy Moulton, disse que já foi comprovado que exercícios moderados têm impacto benéfico sobre pacientes com diabetes do tipo 2.

“Qualquer atividade que deixe você com calor e um pouco ofegante, mas ainda capaz de manter uma conversa, conta como exercício moderado”, ela explicou.

“E o elemento relaxante do Tai Chi talvez ajude ainda a reduzir os níveis de estresse, evitando a liberação da adrenalina que pode produzir uma resistência à insulina e altos índices de glicose no sangue”.

BBC/UK

Artigo: Preconceito às avessas

Um grupo de homossexuais, segundo uma senhora brasiliense, na Semana Santa, decidiu agredir as convicções dos católicos, fazendo “celebrar” uma “missa”, em que no “cálice” encontravam-se apenas “preservativos”.

Os jornais não noticiaram o fato e a senhora chegou a ir à polícia denunciar a profanação, sem conseguir  que tomassem qualquer medida para estancar a agressão àqueles a quem Cristo deu a missão de conduzir sua Igreja.

O grupo mencionado não ousaria profanar as convicções religiosas do povo hebreu, sem que, imediatamente, seus líderes tomassem a defesa dos valores próprios do judaísmo, como ocorreu na célebre ação que chegou ao STF contra um livro a respeito do Holocausto. Tampouco teriam coragem de enfrentar os seguidores do islã, que adotam soluções mais radicais, sempre que seus valores são maculados.

Como os católicos, em face da própria lição do Mestre, vivem pacificamente seus valores, construindo e não destruindo, passam a ser mais vulneráveis a tais ataques preconceituosos, principalmente por parte daqueles que, curiosamente, defendem a aprovação de projeto de lei, no Congresso Nacional, pelo qual qualquer anedota que faça referência à sua maneira de ser seja considerada crime punível com perda de liberdade.

O episódio em questão leva-me a outras considerações sobre a “cultura” dos privilégios com que se passou, no país, a beneficiar determinadas pessoas, gerando, como conseqüência, uma discriminação às avessas, apesar de a Constituição federal proibir qualquer tipo de discriminação de qualquer natureza (artigo 3º inciso IV).

Se um branco, por exemplo, sair à rua com uma camiseta dizendo “Sou branco”, poderá ser enquadrado como delinqüente, sob a acusação de conduta racista. Se um afro-descendente – uso a expressão para não ser criticado – declarar em sua camiseta “Sou afro-descendente”, não só nada lhe acontecerá, como tal qualidade lhe assegurará privilégios, como, por exemplo, o acesso às cotas em universidades.

Esta cultura de valorização de certas pessoas e situações, à custa de desvalorização de outras – um branco, para ingressar na universidade, vale menos que um afro-descendente – em vez de auxiliar o engrandecimento de um país em que todos são iguais e que, na solidariedade, deve lastrear seu progresso, cria profundas e crescentes injustiças. Torna o Brasil uma nação constituída de “guetos” inconciliáveis de brancos, negros, índios e outros, aprofundando uma divisão que não deveria existir.

A melhor forma de evitar discriminações é não discriminar, criando-se condições de integração e solidariedade entre os brasileiros, impedindo que passem por qualquer espécie de preconceito, seja de que natureza for.

Ives Gandra Martins
Jornal do Brasil

Planos de saúde ampliam cobertura

A partir de quarta-feira, os planos de saúde darão cobertura mais ampla em procedimentos ambulatoriais e hospitalares. A nova cobertura será obrigatória para todos os planos contratados após 1º de janeiro de 1999.

A determinação, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), assegurará ao beneficiário o direito a cirurgias e tratamentos até agora não cobertos pelas operadoras. Dependendo da área de segmentação escolhida pelo contratante, os planos vão cobrir serviços como a colocação de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), vasectomia, laqueadura, biópsia de mama a vácuo, exames de DNA para diversas doenças genéticas, autotransplante de medula óssea, videolaparoscopia e processo cirúrgico para epilepsia. A expansão de atendimento prevê ainda o atendimento nas áreas de nutrição, terapia ocupacional e fonoaudiologia — com seis sessões por ano cada — e psicoterapia — com 12 sessões por ano.

As operadoras poderão continuar oferecendo planos de saúde nas diversas segmentações — ambulatorial, hospitalar, hospitalar com obstetrícia, odontológico e em todas as suas combinações.

No caso de algum beneficiário procurar um plano de saúde e for negada a cobertura total para a sua segmentação, ele poderá notificar a ANS por meio do telefone 0800 7019656.

Caso seja confirmado que o serviço foi negado, a companhia pode pagar multa que varia de R$ 50 mil e R$ 80 mil por cada infração cometida.

 

AGÊNCIA BRASIL

BB vende fatia de participação na Visa Inc

bancobrasil.jpg

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 1º, a venda de uma fatia de sua participação na Visa Inc. na Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada pela empresa nos Estados Unidos.

O resultado da operação representará ao conglomerado Banco do Brasil, em março de 2008, lucro antes de impostos em torno de R$ 362 milhões.

Petrobras compra refinaria no Japão

A Petrobras informou hoje a conclusão de acordo para a compra de 87,5% de participação societária na refinaria japonesa Nansei Sekiyu. A compra foi feita em parceria com a TonenGeneral, subsidiária da petrolífera americana ExxonMobil.

O valor aproximado do negócio é de US$ 50 milhões e, segundo a estatal brasileira, “representa um marco muito importante para a Petrobras que, pela primeira vez, entra na Ásia em operações de refino”.

A Nansei Sekiyu possui uma refinaria com capacidade de processar 100 mil barris de petróleo leve por dia. Segundo a Petrobras, a Nansei também conta com “um terminal de petróleo e derivados para armazenamento de 9,6 milhões de barris, três píeres para receber navios de produtos de até 97 mil expoente de carga ou tonelagem .

Está prevista a utilização da capacidade do terminal para impulsionar a negociação de biocombustíveis no Japão, e no mercado asiático.

AE var keywords = “”;

Funcionários dos Correios em greve 14 estados e DF

Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) começam uma greve a partir desta terça-feira, 1, em 14 estados e no Distrito Federal. A decisão foi tomada em uma assembléia realizada no início da noite de segunda-feira no ginásio do CTMC Clube, na capital paulista.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), aderiram à greve São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pará, Paraná, Amazonas, Maranhão, da Bahia e Paraíba.

A categoria, que já havia realizado outra paralisação no ano passado, reivindica o prometido pagamento, por parte da ECT, do adicional de 30% de periculosidade para os carteiros, além do aumento no percentual da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e a implementação de um plano de cargos, carreiras e salários. A paralisação conta com a adesão principalmente dos carteiros.

Os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta foram suspensos pelos Correios na manhã desta terça-feira por causa da greve anunciada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

Segundo a assessoria dos Correios, esses serviços são considerados “de hora certa” e a paralisação dos funcionários pode prejudicar a entrega. A assessoria informou que, até o meio-dia, deve ser realizado um balanço da paralisação. Dependendo desse resultado, os serviços podem ser retomados normalmente.

De acordo com o sindicato, o acordo de pagamento do adicional, intermediado pelo presidente Lula, foi assinado pelo ministro Hélio Costa, pelo senador Paulo Paim e pelo próprio presidente da ECT. O pagamento, em forma de abono emergencial, seria feito primeiramente em três parcelas e vinha sendo pago desde dezembro, mas deveria se tornar definitivo em março, no valor de 30% do salário dos carteiros, o que não ocorreu.

AE

Alzheimer: Um acerto de contas

A escritora carioca Heloisa Seixas lançou o livro “O lugar escuro – uma história de sensibilidade e loucura” (Ed. Objetiva), em que relata o convívio com sua mãe, vítima do mal de Alzheimer.

A convite da revista CLAUDIA, ela escreveu este artigo ( que reproduzo parte abaixo)sobre sua experiência pessoal com uma das doenças mais perturbadoras do nosso tempo:

” Um dia peguei uma revista americana para folhear, mas não consegui abri-la. Meus olhos se prenderam à fotografia da capa. Era uma foto de um lobo ou cão de pêlo escuro, com os dentes à mostra e os olhos arregalados. Aquela imagem não era a tradução do medo – mas, sim, de outro sentimento, poderoso e destruidor. Pensei, num delírio, que, se ele o fizesse, eu não me deixaria morrer de forma passiva, mas o agarraria pelo pescoço e apertaria com toda a força. Seria uma luta encarniçada. E, nesse instante, veio a compreensão do sentimento que me evocava a fotografia: não era medo, era ódio.

A constatação me deixou inquieta. Havia uma razão: minha mãe começava a mostrar os primeiros sintomas do mal de Alzheimer. O Alzheimer costuma provocar misericórdia – mas também suscita sentimentos menos nobres, como a revolta, a raiva e, em conseqüência, a culpa. Era o que acontecia comigo.

Mamãe, que sempre fora uma mulher forte, independente e decidida, tornara-se um ser frágil, carente, emocionalmente desequilibrada. E eu com dificuldade de conviver com a pessoa desconhecida que surgia. Baixei a cabeça e tornei a observar os olhos cor de fogo do lobo preto na revista. Havia um animal igual àquele dentro de mim.

Quando se manifesta, o mal de Alzheimer traz consigo vários males, que se infiltram na vida do doente e de todos que convivem com ele. A raiva é um desses males. Os parentes não conseguem compreender o que está acontecendo, negam a doença – ou simplesmente a desconhecem – e com isso acabam sendo tomados por um sentimento de revolta. Hoje, depois de conviver com a doença de minha mãe por mais de dez anos, eu me arriscaria a dizer que, se houvesse um maior esclarecimento sobre o problema, os casos de violência contra os idosos diminuiriam.

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) divulgou uma previsão assustadora: em dez anos, vai quase dobrar o número de pessoas com essa doença no Brasil. Hoje, há cerca de 16 milhões de brasileiros com mais de 80 anos, faixa etária em que a porcentagem de casos de Alzheimer pode chegar a 40%.  Em 2 017, serão 24 milhões de idosos acima dessa faixa etária.  São projeções, mas já dá para pressentir o alcance desses números.

É raro falarmos no assunto Alzheimer sem ouvir o interlocutor dizer que tem um caso na família ou que sabe de alguém que tem. O mal parece estar em toda parte. E continuamos sabendo tão pouco sobre ele.

O mal de Alzheimer não é simplesmente a perda da memória. Todas as dores mal trabalhadas, todas as mágoas acumuladas ao longo de anos – coisas naturais nas convivências familiares – começam a aflorar. Os pequenos nós, os pontos doloridos, se fazem sentir com mais agudeza, e isso torna as relações entre o doente e seus parentes quase insuportáveis.

Em 1906, o neuropatologista alemão Alois Alzheimer pesquisou o cérebro de uma paciente sua, morta aos 55 anos com demência precoce, e descobriu emaranhados fibrosos dentro de seus neurônios, ele estava inscrevendo seu nome na história da medicina.

Mas o que até hoje ninguém sabe é por que esses emaranhados neurofibrilares e placas neuríticas – que, grosso modo, apagam os neurônios – aparecem. Há um inegável fator genético, mas a doença tem sido também associada a fatores externos, como impulsos elétricos, stress e alimentação (a incidência de alumínio encontrada em cérebros de portadores da doença é altíssima).

Uma pesquisa mostrou que entre os portadores de demências senis há uma grande porcentagem de pessoas solitárias – ou melhor, que se dizem solitárias, mesmo não sendo. O mal de Alzheimer é mais comum entre pessoas incapazes de superar as próprias perdas, pessoas que guardam mágoas e alimentam o sofrimento. Será?

Devemos deixar aos cientistas a busca dessas respostas. Mas, enquanto isso, temos de aprender a conviver com o problema da melhor forma possível. Em meio ao turbilhão de horrores, nem sempre é fácil ter compaixão. Em geral, o que eu mais sentia era raiva. Era o lobo selvagem dentro de mim, mostrando seus dentes. Não me envergonho de dizer isso.

Houve momentos, durante o processo de esfacelamento da mente de minha mãe, em que senti que me degradava também, que me desfazia, que ameaçava resvalar perigosamente para o outro lado – o lado da insanidade. Penso que essa foi uma das razões que me levaram a escrever um livro sobre o mal de Alzheimer. “O LUGAR ESCURO – UMA HISTÓRIA DE SENILIDADE E LOUCURA” é um relato da minha convivência com a doença e também uma viagem ao fundo da mente de minha mãe. Uma catarse que me ajudou a entender e, principalmente, a aceitar muitas coisas.

Acho que esta é a palavra-chave: aceitação. Não é fácil ver alguém com quem se conviveu por toda a vida se transformar em outra pessoa. Aceitar esse processo de entendimento e aceitação talvez seja ainda mais difícil. Porque as relações entre pais e filhos são muito fortes, viscerais, e por isso mesmo quase sempre difíceis.

Quando me convenci de que era um caso de demência senil, a raiva e a revolta deram lugar à compaixão. Eu me reconciliei com minha mãe. Hoje, converso com ela, mesmo sabendo-a incapaz de compreender o que estou dizendo;  falo de mágoas, equívocos, ciúmes, sentimentos que por muitos anos tinham ficado sufocados – nela ou em mim. E ela, às vezes, em rasgos de lucidez, diz frases pertinentes, que me tocam e surpreendem. Mas o importante é que hoje consigo acariciá-la, ficar a seu lado, brincar com ela – muito mais do que antes. No fim, o mal de Alzheimer foi para nós duas um acerto de contas. No bom sentido.

Fonte:  Revista Claudia Dez 07

TV: “Aqui Agora” sofre mais duas baixas

O “Aqui Agora”, do SBT, sofreu mais duas baixas. Luiz Bacci e Joyce Ribeiro deixam de apresentar o telejornal, a partir desta terça-feira (1º), anunciou a emissora.

O programa terá apresentação de César Filho, Analice Nicolau e Christina Rocha –essa última está desde a estréia (3 de março). O telejornal é exibido das 18h às 19h17.

Segundo o SBT, Luis Bacci e Joyce Ribeiro vão retornar ao núcleo do “Jornal do SBT” e “SBT Brasil”. Luiz Bacci já foi do “Fantasia”, que era exibido na madrugada e já foi extinto.

No último dia 20, Herberth de Souza, que também apresentava o “Aqui Agora, foi demitido pelo SBT após esmurrar um produtor.

RS proíbe bebidas em estádios e ginásios

O governador em exercício, Paulo Afonso Feijó, sanciona nesta terça-feira (1º), às 11 horas, no Palácio Piratini, a lei que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e nos ginásios de esportes do Rio Grande do Sul.

Segundo a lei a ser sancionada, ficam proibidos, nos dias de jogos, a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e nos ginásios de esportes do Estado. Essa determinação aplica-se somente à área interna destes locais, durante realização de partidas de futebol profissional, válidas em competições oficiais.

RS: Parte do empréstimo do Bird vem em junho

O diretor-gerente do Banco Mundial, Juan Jose Daboub (foto), o segundo na hierarquia do Bird, afirmou, nesta segunda-feira (31), em Washington, que a primeira parte do empréstimo ao Governo do Estado poderá ser liberada até 12 de junho. A informação foi dada à governadora Yeda Crusius no final da manhã, na sede da instituição, onde prosseguem durante esta tarde as reuniões entre a governadora e os dirigentes do banco com vistas ao financiamento de US$ 1 bilhão para reestruturação da dívida pública do Estado.

Daboub, que elogiou a atuação do governo estadual na busca do ajuste fiscal e da modernização da gestão pública, afirmou que o Banco Mundial seguirá como parceiro do Rio Grande do Sul no processo de equilíbrio financeiro para o desenvolvimento.

Para a governadora Yeda Crusius, que participa das reuniões acompanhada do secretário da Fazenda, Aod Cunha, o encontro com o diretor-gerente da instituição foi uma oportunidade de renovar a confiança entre o banco, o governo e a população do Rio Grande do Sul.

As reuniões desta segunda-feira marcam a fase de ajustes no contrato entre o Governo do Estado e Banco Mundial, permitindo aos seus diretores e vice-presidentes aprofundar os conhecimentos sobre o projeto do Rio Grande do Sul. Os encontros significam ainda a primeira visita da governadora à sede da instituição, em Washington, depois de o Rio Grande do Sul ter recebido 11 missões oficiais do banco desde o início das negociações, há cerca um ano.

A operação permitirá pagar contratos da dívida com a União cujos encargos sejam maiores do que os do Banco Mundial. Os recursos serão devolvidos ao longo de 30 anos, sem prazo de carência. A operação depende de uma série de compromissos do Estado com o ajuste fiscal e a modernização da gestão pública, definidos como a contrapartida ao financiamento. 

Governo-RS

%d blogueiros gostam disto: