Condenada pela Justiça americana por explorar a prostituição e por porte de drogas, Andréia Schwartz viveu seus momentos de glória no retorno ao Brasil, sábado passado. A viagem de Nova York a São Paulo, pela American Air Lines, foi na primeira classe, apesar da sua condição de deportada.
O luxo, segundo ela, teve a ajuda inicial do “bispo Macedo”, da Igreja Universal do Reino de Deus, dona da Rede Record. Em retribuição, foi para este canal de TV sua primeira entrevista, por telefone, do aeroporto de Guarulhos. “Alguns veículos estão me levando a sério, como a Record.
O bispo Macedo pagou minha passagem na classe executiva para eu voltar dos Estados Unidos”, admitiu nas conversas com jornalistas. O “up grade” da classe executiva para a primeira classe – na qual viajou ao lado de Pelé, sem que este se desse conta de quem era a companheira de viagem – foi cortesia da companhia aérea. Não foi o único mimo prestado. Para preservá-la, o comandante insistiu diversas vezes ao microfone a proibição aos passageiros da classe comum de passearem pelas demais classes. Parecia um recado ao jornalista do The New York Post que tentava desesperadamente aproximar-se da brasileira.
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