O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União resolução que proíbe a associação de médicos com empresas que financiam e parcelam cirurgias plásticas. O médico que aceitar cartas de crédito para realizar procedimentos estéticos pode ter o registro profissional cassado.
Segundo o CFM, a intermediação de empresas para o financiamento de procedimentos médicos configura “mercantilização da medicina”. Segundo o conselho, na maior parte das vezes o paciente é atraído pelas facilidades oferecidas, como o pagamento de cirurgias plásticas em até 36 vezes, sem sequer passar por uma consulta para saber se pode ser submetido a um procedimento médico.
Já são cerca de cem empresas deste tipo em atuação no mercado.
O médico que for denunciado por usar intermediação para realização de cirurgias plásticas pode sofrer cinco tipos de punição: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão profissional por 30 dias ou cassação do registro.
G1