
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Sul e representante da região sul, Henrique Torales, diz que sem adicional de Risco e Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) a única alternativa para os carteiros é a greve.
Até hoje a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não deu um retorno em relação ao PCCS, a Participação dos Lucros e resultados (PLR) ou ao Adicional de Risco e ao Postalis. “A empresa não está cumprindo, também, o termo de compromisso firmado em dezembro de 2007, o que garantia o pagamento do Adicional de Risco em definitivo neste mês”, salienta.
A greve começa a 0h do dia 1º de abril, caso a empresa decida pelo não-pagamento do Adicional de Risco nos contracheques de março.
O adicional de risco, o PCCS, a PLR e o PostalPrev são lutas antigas da categoria. Por isso, o Sintect/RS declara que na segunda-feira haverá um assembléia para a deflagração da greve.
Segundo a coluna de hoje de Claudio Humberto, a direção dos Correios decidiu ficar com a “parte do leão” na distribuição dos lucros de 2007, que somaram R$ 833 milhões: em vez de repartir o bolo igualmente, como todos os anos, a cúpula da estatal ganhará mais. Os carteiros, que recebiam até R$ 600 no Plano de Lucros e Resultados, terão só R$ 220. O presidente da estatal, Carlos Henrique Custódio, vai levar R$ 48 mil; diretores de departamento, mais de R$ 16 mil, cada
Os Correios cortaram o “adicional de risco” dos carteiros alegando falta de dinheiro. Inconformados, eles iniciam greve na terça, dia 1º.
Jornal Agora/CH
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